ولسون باخوس - ساو باولو، البرازيل
Wilson Bakhos (from Sao Paulo, Brazil) thinks that only the Diaspora and the Lebanese descendants can be the salvation of Lebanon.
(This article is in Portuguese, you could use any translating application available online to read it):
Um Sonho (A Dream)
"Certa manhã eu tomava café junto com meu amigo Georges E.Khouri no Shopping Paulista em São Paulo, conversávamos sobre o Líbano, aliás confesso não existe assunto melhor e fascinante que o País dos Cedros, .....ele me dizia que no Líbano a divisão do mundo era tida em 6 e não 5 continentes, que seriam a África, Europa, Ásia, América, Oceania e Brasil....concordei plenamente e acrescentei que o segundo idioma no Líbano deveria ser o português, afinal no Brasil são 16 milhões de libaneses e descendentes, ele riu mas concordou, Georges eu disse "não não somos uma Carthago, nós somos muito maior do que ela". 16 milhões de sangue libanês,... nem tanto muitos descendentes não conhecem a história do Líbano, não conhecem as origens de seus antepassados e nem mesmo o nome das villages onde seus pais nasceram, costumo dizer "que nossa história (a dos descendentes) começou a ser escrita no Líbano, portanto seria (na minha opinião) de primordial importância que eles os descendentes conhecessem as suas origens, raízes e seus antepassados,......e não permitir que as gerações futuras percam esse vinculo, ...mas eu fico pensando em algo maior, nessa ferramenta que se chama idioma. Quando muitos planejam uma viagem ao exterior evidente que surgi a opção do Líbano, mas logo ela é descartada por causa da dificuldade do idioma árabe, nem todos falam o árabe, ..mas se pode falar o francês e o inglês, mas nem todos falam......e ai acabam tomando a decisão de viajar para Miami, afinal se lá fala español e o português, e ali deixam bilhões de dólares americanos, somente para se ter uma ideia de janeiro até novembro de 2013 foram gastos nos USA cerca de US$ 23 bilhões, ,....... Imaginar um cenário no Líbano onde o idioma português é difundido isso iria provocar uma mudança na rota das viagens, culturalmente e historicamente você tem no Líbano uma beleza milenar com suas ruínas e templos dos deuses fenícios, com suas montanhas e reserva de Cedros, da hospitalidade do libanês e sua culinária, da sua magnifica e gigantesca história de 7000 anos,você tem Baalbeck, Biblos,Sidon, Tyro, Trípoli com seu famoso Falável , você teria a neve e seu litoral.....eu penso que escolher entre Miami e o Líbano é evidente que os turistas e também os descendentes iriam escolher o Líbano, e para o Líbano com esse crescimento de turistas os setores hoteleiro, turísticos, culinária, agricultura, iriam crescer enormemente trazendo divisas financeiras considerável, o governo arrecadaria mais recursos, enfim a economia iria crescer tanto no verão quanto no inverno pois o Líbano é maravilhoso em todas as estações do ano. Você teria os libaneses prosperando tendo acesso a uma vida melhor, possibilidade de oferecer aos filhos uma educação melhor, oferecer um conforto maior para sua família,.....você acha que alguém iria ficar se preocupando com guerra? não ninguém iria ficar preocupado em praticar atentado, quando a prosperidade chegar ela limpa toda essa sujeira dessas divisões estupidas sectárias, confessionais,..e isso somente a diáspora e os descendentes de libaneses podem oferecer, na diáspora aprendemos a conviver com todos sem essa barreira sectária, cristãos, druzos, sunitas e xiitas, convivem em um clima de tolerância absoluta porque todos querem prosperar. O vinculo entre os descendentes com o Líbano aumentaria e suas relações tenho certeza se estreitariam, a histórias de seus pais não iriam se perder com o tempo, história que seria passada de geração em geração uma preservação desse vinculo, uma existência de 7000 anos não pode se perder,...mas para isso o paradigma do idioma teria de ser quebrado, o idioma português teria que ser começado a ser difundido no Líbano, é claro que obstáculos irão surgir, ...mas diariamente se fala em politica para resolver a questão libanesa, de unir os fragmentos, pois parece que cada fragmento é uma nação como diria Khalil Gibran, mas quanto isso custaria para se tentar,.... a vontade politica, porque no estágio que o Libano se encontra é interessante para alguns mas não para todos os libaneses. Eu tomei por base o Brasil por ser a maior colônia libanesa no mundo, acho que seria válido que ao menos nós tentássemos em nome da paz no Líbano, em nome da preservação de nossa história, em nome de nossos pais e antepassados...
"certa vez alguém perguntou para um libanês, “qual é o maior país do mundo?” e o libanês respondeu “é o Líbano”, o outro sujeito começou a rir e disse “você não entende de geografia” então o libanês disse “e você não entende de história”!